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[ALUNOS] JORNALISTA Julia Catalani



Ponto bônus: proibição dos celulares nas escolas e educação financeira nas escolas 


Em 13 de janeiro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares nas escolas de educação básica em todo o país. A medida visa proteger a saúde mental, física e psíquica dos estudantes, promovendo um ambiente escolar mais saudável e equilibrado.  

De acordo com a nova legislação, é proibido o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante as aulas, recreios e intervalos. Exceções são permitidas para fins pedagógicos, com autorização dos profissionais de educação, e em casos de acessibilidade, inclusão digital, condições de saúde ou situações de necessidade.  

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a intenção não é ser contra o acesso à tecnologia, mas garantir seu uso adequado. Ele ressaltou que o celular só deverá ser utilizado em sala de aula para fins pedagógicos, sob orientação dos professores. Além disso, a proibição durante os intervalos busca estimular a interação social entre os alunos.  

A decisão tem respaldo popular; uma pesquisa do Datafolha realizada em outubro de 2024 revelou que 62% dos brasileiros apoiam a proibição do uso de celulares por crianças e adolescentes nas escolas. Especialistas apontam que o uso excessivo de dispositivos móveis está relacionado ao aumento da distração, prejuízo no aprendizado e impactos negativos na saúde emocional dos alunos.  

Com a implementação da lei, espera-se que as escolas brasileiras promovam um ambiente mais propício ao aprendizado e ao desenvolvimento social dos estudantes, equilibrando o uso da tecnologia na educação. 

  

​A educação financeira nas escolas brasileiras tem ganhado destaque nos últimos anos, refletindo a necessidade de preparar os estudantes para uma gestão consciente de suas finanças pessoais. Em setembro de 2024, o Ministério da Educação (MEC) implementou estratégias de formação de professores em educação financeira, como os projetos Educação Financeira na Escola e Aprender Valor, em parceria com o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). ​  

Além disso, o Programa Educação Financeira nas Escolas visa capacitar 500 mil professores em um período de três anos, impactando aproximadamente 25 milhões de alunos dos ensinos fundamental e médio. ​  

A inclusão da educação financeira no currículo escolar é essencial para o desenvolvimento de habilidades como planejamento, organização e pensamento crítico. Estudantes que compreendem conceitos financeiros tendem a ser mais autoconfiantes, reduzir o estresse relacionado a questões monetárias e promover a igualdade econômica. ​  

No estado de São Paulo, a Secretaria de Educação incorporou a educação financeira ao currículo escolar, beneficiando cerca de 1 milhão de alunos. O objetivo é que os jovens compreendam o valor do dinheiro, desenvolvam hábitos saudáveis de consumo e poupança, e construam uma base sólida para o futuro.  

Essas iniciativas refletem um movimento crescente para equipar as futuras gerações com conhecimentos fundamentais para uma vida financeira equilibrada e consciente. 

 
 
 

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